A Maquiagem existe como forma de agregar Poder desde que os homens começaram a usar pigmentos para seus corpos, suas vestes, organizar as idéias de tempo e espaço em simples calendários e quando se faziam caçadas, porque era uma forma de se contar a caçada e de manter o poder dela gravado nas paredes das cavernas.
Têm-se registros em múmias e cavernas destes períodos da Era Paleolítica e outras posteriores em vários lugares do mundo e, até no Brasil.
Mas; de todas as grandes civilizações que existiram, tem uma civilização que nós temos muitos registros de pesquisa e dissertações de Doutorado sobre o assunto em que a idéia de maquiagem como uso mágico tornou-se mais que fundamental, que foi a Civilização Egípcia.
A idéia de Perfume vem deles. “Per” – Pela, “Fume” – Fumaça. O uso de incensos era essencial e maquiar-se era uma forma de honrar os Deuses de culto ou se fosse uma Sacerdotisa ou um Sacerdote era de mostrar uma conexão constante e mais próxima com seus Deuses, já que o nosso corpo é o que nos é mais próximo, concreto e, é Sagrado também.
Até hoje em dia, a imensa quantidade de essências e as essências mais ricas vêm do Egito e, a França sempre busca estudá-las e as usa como referências para a criação das essências francesas há séculos.
Outras civilizações como a Maori, a Havaiana, a Asteca, a Maia dentre outras usavam a tatuagem como forma de ornamentação e, é uma maquiagem permanente.
A idéia da Maquiagem Ritualística é usar os poderes de formas e de cores para que se deseja.
Em primeiro lugar, deve-se saber a finalidade da maquiagem.
É para uma Deusa ou um Deus ? É para o espírito de uma Runa ? É para entrar em sintonia ou aperfeiçoar ou curar a sua Essência ? É para um feitiço ? É para uma Magia de Glamour em que se deseja descobrir que tipo de Glamour é de uma determinada Deusa ou Deus ou para o seu Glamour Pessoal o qual é único ?
Eu vejo o uso de Maquiagem Ritualística como algo que não é somente para ser Belo e Glamouroso, mas uma forma de ser a Magia e ter mais contato tátil e visual com o que se deseja.
Usar a maquiagem para um ritual em si, para quando sair, de entrar em contato e fazer a maquiagem.
Outro ponto que eu gosto de fazer é de trazer a visualização de algo depois que terminei uma maquiagem. Um exemplo: depois de realizar uma maquiagem com sombras azuis claras, médias e escuras, então se visualizar a energia e o glamour de uma sereia. Para mim, eu senti uma diferença no que eu via.
A maquiagem traz a visão que um quadro traz. E, isso que é lúdico, criativo e interessante de se descobrir.
Pode-se descobrir como uma Deusa ou um Deus em suas características, mitos ou o Espírito de uma Runa gostariam de se manifestar e que cores e formas lhe são afins.
E, eu deixo claro não precisa ser somente uma forma ou cor(es) válidas. O importante é conseguir um contato real no que se deseja.
E para magias ?
Por exemplo: uma magia de ocultação ou até uma maldição ? nesses casos, a maquiagem não teria uma função de Glamour de extropecção, mas de interiorização. Eu sugeriria usar a maquiagem como forma de tornar o rosto e outras partes do corpo irreconhecíveis ou de criar o efeito de deformar o rosto com o uso de pigmentos de maquiagens e outros materiais os quais não são de maquiagem, mas poderiam bloquear energicamente identificar a origem do feitiço.
Para isso, tem de experimentar materiais que podem ser passados no rosto e/ou corpo. A argila tem que tipo de energia ? o pó de arroz tanto usado para fazer maquiagem de Gueixas teria outro tipo de energia ? E os cremes gostosos e cheirosos que se usam para rosto e corpo ? e os perfumes ? e, vai por aí.
Mas, não se deve colocar qualquer coisa no rosto e corpo. Cuidado com o que vai utilizar. Bom Senso é para ser usado.
Outro ponto importante não é somente fazer a maquiagem, mas quando se retira a maquiagem. Agradecer os Deuses, os Espíritos de runas é muito bom.
Quando fizer magia, visualizar a retirada energética da maquiagem do que se fez dependendo da intenção do feitiço. É tornar o ato de limpar a maquiagem quando lavar o rosto e/ou corpo como um ritual.
Imagem: Paul Kerby Genil. Não somos detentores da imagem. Sem fins Lucrativos.